Estudo feito no IOT mostra que hábitos como a prática de atividade física e instrumentos musicais podem influenciar de forma benéfica estes dois fatores.
“O envelhecimento é o principal agravante e, como no restante do corpo, exercícios mantêm a boa funcionalidade das mãos”, diz a terapeuta ocupacional , Silmara Nicolau Pedro da Silva.
Durante 4 anos foram avaliados 116 voluntários, de ambos os sexos, e com idade entre 21 e 96 anos ( 70 mulheres e 46 homens). Na pesquisa, foram feitos testes para avaliar a sensibilidade tátil, vibratória, dolorosa, e da força de pinça e preensão palmar.
Nas avaliações de força, idade, gênero e atividade física, contribuíram em 73% para um melhor desempenho na força da mão. Na sensibilidade de discriminação móvel (capacidade de reconhecer um objeto) o fator que mais influência é a idade (29%).
Segundo Silmara, pessoas que praticavam algum tipo de atividade física (pelo menos duas vezes por semana) apresentaram maior força da preensão (pegar algo) e de pinça. “O exercício físico mostrou ter influência na força de preensão palmar, mas não apresentou contribuição para a força da pinça, apesar delas terem apresentado bons resultados”, explica.
Os voluntários que relataram tocar algum tipo de instrumento musical mostraram uma melhor sensibilidade, mas esta prática não mostrou uma correlação na preservação da boa sensibilidade das mãos.
“Esporte e música podem retardar a perda da força e da sensibilidade das mãos, fazendo com que o indivíduo chegue numa idade avançada com uma maior capacidade funcional, o que permite maior independência nas atividades diárias (cozinhar, vestir, comer, etc), observa a terapeuta ocupacional.
Fonte: HC em Movimento