Com jogos de revezamento, boliche, arremesso de basquete, arremesso de handball, queimada , futsal e basquete (cuidadores X pacientes), será realizado o 36º JATE – Jogos Anuais da Terapia Esportiva, evento que encerra o ano de atividades com os pacientes com paralisia cerebral do IOT, no dia 13 de dezembro, às 8h, na AAAOC (Associação Atlética Acadêmica Oswaldo Cruz). Rua Arthur de Azevedo, nº 1, Cerqueira César.
Sobre o JATE
Promovido pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, o evento reune cerca de 80 jovens portadores de paralisia cerebral que disputam provas de revezamento, arremesso, handebol, futebol de salão e queimada. A competição marca o encerramento de atividades de terapia esportiva realizadas durante todo o ano com pacientes do grupo de paralisia cerebral do hospital. Uma equipe multiprofissional se utiliza de diversas modalidades do esporte para estimular as funções do aparelho locomotor destes pacientes, auxiliando-os no processo de reabilitação global e desenvolvimento de sua sociabilização. Paralelamente aos exercícios, assistentes sociais e fisioterapeutas realizam reuniões e atividades com as mães e familiares dos pacientes.
Segundo Arnaldo Hernandez, médico ortopedista coordenador do programa,“a atividade esportiva reintegra à sociedade pessoas que sequer saíam de casa. Os pacientes são motivados a explorar suas potencialidades e ajudar uns aos outros”.
A paralisia cerebral é uma lesão do sistema nervoso central que ocorre antes, durante ou depois do parto – até os 6 anos de idade, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação no cérebro. Além dos problemas motores, alguns pacientes podem apresentar comprometimentos mentais, auditivos, visuais ou fonatórios.
A terapia possibilita o aumento da resistência à fadiga, melhora a condição cardiorrespiratória, força muscular, flexibilidade, agilidade, coordenação, rapidez, velocidade, equilíbrio, autoconfiança e independência do paciente. Estes jogos anuais proporcionam um ambiente motivador, que conduz o paciente a um estágio de maior confiança e a conscientização de seus limites e potencialidades. O resultado é uma melhor qualidade de vida.